RIO DE JANEIRO - Tristezas não pagam dívidas. Não adianta chorar sobre o leite derramado. Mais vale um pássaro na mão que dois voando. Diga-me com quem andas e te direi quem és. O homem é aquilo que come. A cavalo dado não se olha a boca. Um é pouco, dois é bom, três é demais. Quem pariu Mateus que o embale.
Não se faz omelete sem quebrar ovos. Quem parte e reparte fica com a maior parte. Tudo como dantes no quartel de Abrantes. Vai-se o anel, mas ficam os dedos. De grão em grão a galinha enche o papo. Cão que ladra não morde. Devagar se vai ao longe. Apressado come cru. Deus ajuda a quem cedo madruga. Ri melhor quem ri por último.
Quem dá esmola empresta a Deus. Águas passadas não movem moinho. Paris vale uma missa. Quem tem boca vai a Roma. Todos os caminhos levam a Roma. Roma não foi feita num dia. Os rios correm para o mar. Cavalo não sobe escada. Na terra de cegos quem tem um olho é rei. Mais vale um marido vivo do que um herói morto.
Partir é morrer um pouco. Escreveu não leu, o pau comeu. Dinheiro não traz felicidade. Nada melhor do que um dia depois de outro, com uma noite no meio. Perdão foi feito pra gente pedir. Macaco, olha o teu rabo. Matou a cobra e mostrou o pau. Depois de velho, o diabo se fez monge. O peixe morre pela boca. Quem tudo quer tudo perde. Esperança é a última que morre.
O inferno são os outros. Em boca fechada não entra mosquito. O bom cabrito não berra. Quem vai para a chuva é para se molhar. O bom filho à casa torna. De poeta e louco todos temos um pouco. Fiado só amanhã. Galinha velha dá bom caldo. Depois da tempestade vem a bonança. Depois da bonança vem a tempestade. Boa romaria faz quem em casa fica em paz. A mentira tem pernas curtas. Antes dos grampos, só as paredes tinham ouvidos.
Folha de S. Paulo (SP) 31/7/2008