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A fusão das Bolsas

 

O estouro das Bolsas de Valores foi o grande assunto da semana finda, pois se sabia já dos rumores de unificação das Bolsas (Bolsa de Valores de São Paulo _ Bovespa _ e Bolsa de Mercadorias & Futuros). Com pressa, se identificou o interesse em unificar as atividades para melhor atender os clientes que aumentam continuamente.


As Bolsas de Valores seguiram o exemplo da Bovespa aumentando o seu cabedal de clientes, inclusive pequenos clientes que passaram a confiar na remuneração dos investimentos, mediante acompanhamento dos pregões. Por sua vez, os corretores das Bolsas de São Paulo e Rio de Janeiro passaram a dar atenção contínua aos pequenos e médios investidores das Bolsas.


Agora ocorre, porém, uma unificação total das Bolsas que atuam em São Paulo, e que vão compensar ainda mais os clientes que confiam nelas.


É um novo jogo que se oferece a vários clientes pequenos e médios que estavam afastados da Bolsa e que vão voltar a ela dando a sua modesta contribuição para a sua grandeza e o movimento desta máquina de trabalho que é São Paulo e o Rio de Janeiro, já articulado com a Bolsa paulista, sendo assim um oferecedor de negócios rentáveis para quem sabe acompanhar os pregões e as altas e baixas dos títulos.


A Bolsa sempre foi um local de atrativos procurados por grandes, médios e pequenos investidores na Europa e nos EUA. Aqui no Brasil, com esta fusão das Bolsas, vimos o País ocupar o segundo lugar na classificação global das Bolsas, e diante disso os corretores assumem o papel de grandes portadores de papéis rentáveis, elevando seus colegas de operações bursáteis. Decorreram poucos anos do decreto que criou o mercado de capitais no País ao ato de hoje, que é o da unificação da Bovespa com a Bolsa de Mercadorias & Futuros. Isso favorece o poupador de qualquer cidade do Brasil, em sua capacidade de investir em papéis da Bolsa, tendo a partir de agora a garantia e o respaldo do corpo de corretores da Bolsa, agora unificada.


Numa palavra: a Bolsa unificada adquire uma projeção que ela nunca teve, mas que os seus idealizadores, Dr. Octavio Gouvêa de Bulhões e Roberto Campos, imaginaram, com sabedoria e conhecimento perfeito das Bolsas mais importantes do mundo, cujo modelo foi trazido para o Brasil.


Diário do Comércio (SP) 26/2/2008