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Os erros e o desastre

 

Os erros da TAM têm alcance apenas aqui, mas os erros da Airbus têm um alcance universal, podendo causar novas vítimas, motivo porque é preciso alertar os seus fabricantes franceses, e as nações associadas, sobre a eventualidade de desastres, que afetarão duramente o bom nome da empresa e a grande propaganda que os fabricantes fizeram dessa máquina de notável consistência.


Eu, da minha parte, fiz quatro viagens à Paris no Airbus e o achei esplêndido, sem dever nada aos aviões americanos, que são os preferidos das companhias aéreas brasileiras.


Na aviação tudo se resume a atender bem ao passageiro, seja ele eventual ou contumaz, como ocorre na ponte aérea São Paulo - Rio de Janeiro. O que está em jogo, agora, é esclarecer o que houve na parte técnica deste horrendo desastre do dia 17 de julho, que vitimou 199 pessoas.


Fizemos um grande progresso na aviação comercial. Houve momentos dessa evolução em que ficamos perto dos EUA em matéria de transporte aéreo, satisfazendo durante meses - e mesmo anos - os freqüentadores assíduos de seus assentos, nos aviões que voavam na Ponte Aérea e em outras rotas.


Mas agora vemos que o transporte aéreo está atrasado, exigindo providências imediatas, sem delongas, contra os apagões e pela restauração do crédito que acumulamos em anos de bons serviços. Temos uma aviação e o que precisamos é de organização.


Diário do Comércio (SP) 7/8/2007