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A nossa terra

 

Por mais que a NASA anuncie vôos pilotados para a Lua em futuro próximo, sou de opinião que devemos ter amor por nossa Terra, a única que possuímos para nela viver e cumprir o fadário da nossa peregrinação terrestre, no qual encontramos em percurso vales de lágrimas e jardim de delícias. Mas todos enfrentamos as desventuras com coragem e pedimos sempre a Deus que nos livre dos males, essa profissão exercida pelo diabo.


Faço essas considerações por ter lido a reportagem de Veja advertindo-nos de que as calotas polares estão se desfazendo. É evidente que não será para os nossos dias, mas é exemplo da negligência dos poderes públicos, dos representantes com assento em câmaras e assembléias, que não defendem o patrimônio comum desta Terra, sempre dadivosa para os que nela trabalham.


Todas estas notícias, informações, reportagens e estudos científicos apresentam as mudanças do meio ambiente por obra do homem empreendedor ou predador, daí o gigantesco resultado do desenvolvimento, dando aos povos a visão de um Paraíso reencontrado, graças aos bens postos à disposição das sociedades humanas organizadas em Estados. Devemos ter pela Terra o amor de sempre, que os governos sempre procuraram incutir no espírito de seus filhos, pois o nosso dever é preservar a nossa Terra das hecatombes que se prevêem para ela e para os povos que nela habitam. Sei e estou farto de saber que tudo são previsões para que se vá se tomando providências, afim de se formarem forças-tarefa que prevejam cataclismas como o tsunami que abalou a Ásia ou o furacão Katrina, que arrasou Nova Orleans.


Fica aqui a minha posição de editorialista, que pretende ser avisado, mas certo de que nada impedirá o ser humano de continuar destruindo o que puder para se enriquecer na Terra, onde vive há bem pouco tempo.


 


Diario do Comercio (São Paulo) 23/06/2006