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Atrações do Brasil em Paris

 

As atrações, com representantes da música, do teatro, da dança, da moda, das artes plásticas e do artesanato foram apresentadas com brilho no Ano do Brasil na França, no Carreau du Temple, em Paris. Arquitetura inovadora, de jovens profissionais brasileiros, abrigou o chamado Espaço Brasil, que ocupou uma área de 2.400 m2. Por lá passaram e vibraram cerca de 10 mil pessoas. O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, com o apoio da Secretaria de Turismo e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico teve uma participação efetiva no evento, cujo tema foi Brésil, Brésils - O contemporâneo e o diverso na cultura brasileira - considerado muito importante para o implemento das relações franco-brasileiras na área cultural. Serviu, também, para reforçar a cooperação entre os dois países, em todos os níveis.


A Semana do Rio de Janeiro no Espaço Brasil ocorreu no período de 30 de agosto a 4 de setembro. Os dois países de cultura latina estreitaram, assim, laços de cooperação e intercâmbio. O clima estava ameno, apesar do verão parisiense e deu aos franceses a oportunidade de conhecer e apreciar os nossos artistas.


Do jazz a MPB


Apresentou-se a cantora Ithamara Koorax, uma das melhores em samba-jazz; o Grupo Água de Moringa, com os seus famosos choros; a harpista Cristina Braga; o músico Raul de Barros Jr., inventor e construtor de novas sonoridades com oficinas de ritmos e sons da MPB.


Tivemos, ainda, Karen Accioly, que há 20 anos se dedica ao público infantil e juvenil e apresentou em Paris a Sinfonieta Braguinha em homenagem ao consagrado João de Barros; o Grupo Tá Na Rua fez bonito com o teatro popular.


A Companhia Aérea de Dança e a Cia. de Dança Brasil Mestiço (antigo grupo Pau da Braúna) representaram as diversas formas de dança de salão e coreografias do folclore fluminense, respectivamente. As artes plásticas e a contemporânea mostraram que Cildo Meirelles, Nélson Félix, Lula Wanderley e Antônio Manuel, não são só reconhecidos como artistas do Rio de Janeiro, mas, também, reverenciados na Europa.


Wuelinton Ferreiro e Chico Tabibuia, de arte popular, destacaram-se com obras que refletem a religiosidade, os usos e os costumes das manifestações populares. Na área de artesanato, o artista Deneir apresentou um trabalho de aproveitamento de resíduos industriais, transformando-os em brinquedos e a Casa do Artesanato do Rio de Janeiro escolheu 14 artesãos para apresentar seus produtos no Carreau du Temple. Ainda hoje, muito aplaudida, a Mostra Audiovisual com filmes de curta-metragem, de documentários, de ficção e de animação.


A história do café fluminense não foi esquecida: a Escola do Café, do município de Itaipava, deu mostra da qualidade do nosso mais conhecido produto e o Instituto Preservale - Instituto de Preservação do Vale da Paraíba, com um riquíssimo patrimônio do Estado do Rio, participou com as antigas fazendas dos Barões do Café, numa área que abrange oito municípios do Médio Paraíba. Foi, enfim, uma prova de competência do Governo do Estado, num evento de cunho internacional.




Jornal do Commercio (Rio de Janeiro) 18/09/2005

Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), 18/09/2005