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A Terceira Guerra Mundial

 

A Terra é a única que Deus Nosso Senhor nos reservou, com a liberdade que os povos não a sabem usar. Essa Terra onde, por um momento o paraíso perdido apareceu restaurado pela ciência, está de novo ameaçada. O terror é a nova arma, preparada pelo demônio para destruir a civilização.


A esse panorama trágico dediquei um ensaio, publicado em livro de número de páginas inferior aos demais livros de minha bibliografia. Werner Sombart, no Le Socialisme Allemand , escreveu que é preciso acreditar no demônio, pois a tragédia da civilização contemporânea não tem outra explicação. O grande autor do Capitalisme Moderne escreveu antes que os loucos de Alá desencadeassem o terror, com milhares de mortes já no seu ativo.


É um exército de sombras, de indivíduos que obedecem às ordens ignoradas pela melhor polícia do mundo, a Scotland Yard; são fantasmas voláteis, que circulam em vários países, aguardando ordens para agir, e agem com furor cego contra inocentes que pacificamente vão para o emprego ou voltam para casa. É uma trágica matança, para comover o mundo, e tornar sua obra maldita mas necessária para Alá conquistar o mundo e preparar o Paraíso para seus filhos.


Essa sinistra obra dos loucos de Alá já está nos mostrando o que será o mundo se eles vencerem, com o demônio conduzindo essa tropa pelas nações que supuseram, depois da Segunda Guerra Mundial e diante de suas ruínas, que esta teria sido a última, tolamente pensando que terminara a História.


Estão, para confirmar o estouro, tremendo a Terceira Guerra Mundial, os cadáveres de Madri, de Londres, do Iraque, da Chechênia, e já tememos o quadro que nos espera se essa guerra continuar.


Dirão os simples que essa não é uma guerra, por não vermos movimentos de tropas, não vermos generais comandando divisões, não vermos combates aéreos e, sobretudo, não vermos Hiroshima arder ao impacto tremendo da primeira bomba atômica da história. É que as guerras vêm mudando a aparência dos séculos passados, quando os franceses pediam para atirar primeiro.


Minha geração já desempenhou o seu papel, já sofreu as conseqüências de duas guerras mundiais. Agora é a vez da geração que se encontra no vestíbulo da civilização e da cultura moderna. Não sabemos se ela está compreendo o mundo, em nossos dias e na prospecção do futuro.




Diário do Comércio (São Paulo) 09/08/2005

Diário do Comércio (São Paulo), 09/08/2005