Está sendo eleito pela baraca o presidente da Bolsa de Valores, Raymundo Magliano Filho, responsável pela administração de uma das mais brilhantes carreiras na respeitada e venerável instituição.
Aos dias de pedra preta que ele teve, não faz muito, vêm agora os dias de pedra branca, no estupendo êxito da Bolsa como tradicional veículo de investimentos e aplicações de capitais e de poupança que se dirigem à cotação de ações.
A Bolsa experimenta uma reação formidável, que deve atrair mais investidores, além dos que já estão na sua relação, como fator de remuneração de excelente para ótima nos pregões de cada dia. Está provando que o Brasil, dentre os países do mundo, é um dos que podem ser considerados atraentes para captação de recursos, segundo o seu tradicional entendimento. Não será improvável que a Bolsa de São Paulo seja ainda classificada entre as mais acreditadas do mundo.
Deve-se este êxito a vários fatores e a várias personalidades. Além do atual presidente, de quem já falamos, lembramos aqui por princípio de justiça do tandem Otávio Gouvea de Bulhões - Roberto Campos, que criaram no governo militar do presidente Castelo Branco o mercado de capitais moderno, informatizado e pronto para atender ao desenvolvimento pela única via econômica e financeiramente defendida por todos os grandes especialistas do mundo inteiro.
Temos, portanto, de dar um Bravo! à Bolsa de Valores de São Paulo em sua brilhante fase.
Diário do Comércio (São Paulo) 5/1/2006
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