A Academia Brasileira de Letras promoveu o lançamento da versão bilíngue do clássico Casa Velha, de Machado de Assis. A noite de autógrafos contará com a presença do tradutor da obra, o inglês Mark Carlyon, autor desta inédita versão português-inglês de um dos maiores clássicos da literatura brasileira.
O lançamento aconteceu no dia 25 de abril, às 18h30min, no Petit Trianon.
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O livro
Casa Velha – The Old House é o terceiro título da coleção River of January – O Rio de Janeiro visto por seus escritores, cujo propósito é publicar edições bilíngues de obras que buscaram revelar o espírito carioca nos últimos 200 anos. Seu diferencial em relação a outras publicações bilíngues está no ineditismo do português como idioma-base da tradução. Ademais, todos os títulos são ilustrados por nomes que, além de serem referências nas artes plásticas do Rio de Janeiro, são capazes de dialogar de maneira original com o texto.
Casa Velha – The Old House é ilustrado por Daniel Senise. Evelyn Grumach é a responsável pelo design e Alexei Bueno assina a introdução do livro, que conta ainda com um ensaio do notável machadista John Gledson, professor da Universidade de Liverpool.
A coleção teve início em 2010, com o lançamento de A Alma Encantadora das Ruas - The Enchanting Soul of The Streets, de João do Rio, com ilustrações de Waltercio Caldas. Depois veio Memórias de Um Sargento de Milicias - Memoirs of a Militia Sergeant, de Manuel Antônio de Almeida, ilustrado por Luiz Aquila.
A série foi concebida com o objetivo de proporcionar aos leitores de língua inglesa a oportunidade de conhecer o melhor da nossa literatura, além de propiciar àqueles com maior interesse linguístico e literário um prazer mais intenso na leitura desses textos.
Romance maduro de Machado de Assis, Casa Velha foi publicado em forma de folhetins em 1885. A primeira edição do livro foi lançada somente em 1943. Na obra, que conta os meandros da família de um alto membro do governo do imperador Pedro II, o autor faz uma crítica aos costumes da época, relatando intrigas imperiais e a mesquinhez da aristocracia tropical de Pedro II, da igreja, os jogos de interesses e a fogueira das vaidades.
25/4/2011
25/04/2011 - Atualizada em 24/04/2011