A Academia Brasileira de Letras convida para o início do Ciclo "Presenças Acadêmicas: A memória reverenciada", com com a conferência do Acadêmico Arnaldo Niskier , em homenagem à memória da Acadêmica Rachel de Queiroz (1910 - 2003), que completaria 100 de nascimento em 2010.
Sob a coordenação do Acadêmico Cícero Sandroni, as próximas conferências terão como temas: Aurélio Buarque de Holanda (1910 - 1989), pelo Acadêmico Evanildo Bechara, dia 13/7; Carlos Chagas Filho (1910 - 2000), pelo Acadêmico Moacyr Scliar, dia 22/7; e, encerrando o ciclo, Miguel Reale (1910 - 2006), pelo Acadêmico Celso Lafer, dia 27/7.
"A memória reverenciada: Rachel de Queiroz" acontece hoje, 22 de junho, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., com entrada franca e transmissão ao vivo pelo Portal da ABL.
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Quinta ocupante da Cadeira n º 5, eleita em 4 de agosto de 1977, na sucessão de Candido Motta Filho, Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, Ceará, em 17 de novembro de 1910 e faleceu no Rio de Janeiro em 4 de novembro de 2003. Em 1917, veio para o Rio em companhia dos pais, que procuravam, nessa migração, fugir dos horrores da seca de 1915 que, mais tarde, a romancista aproveitaria como tema de O quinze, seu livro de estréia, publicado em 1930, com inesperada repercussão no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Com vinte anos apenas, Rachel de Queiroz projetava-se na vida literária do país, agitando a bandeira do romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca. Em 1932, publicou um novo romance, intitulado João Miguel, e em 1937, retornou com Caminho de pedras. Dois anos depois, conquistou o prêmio da Sociedade Felipe de Oliveira, com o romance As três Marias. Em 2000, foi eleita para o elenco dos 20 Brasileiros empreendedores do Século XX, em pesquisa realizada pela PPE (Personalidades Patrióticas Empreendedoras).
22/6/2010
11/06/2010 - Atualizada em 10/06/2010