O antropólogo e Acadêmico Darcy Ribeiro já tem um museu para chamar de seu. Fica na casa em que morou em Maricá. Construída há 30 anos com projeto de Oscar Niemeyer, arquitetura inspirada em ocas de povos indígenas que vivem no Xingu, a casa tem uma vista espetacular para a praia de Cordeirinhos. Ali ele escreveu sua maior obra, “O Povo Brasileiro”.
A prefeitura de Maricá comprou a casa, o artista Gringo Cardia fez a curadoria e transformou-a em um centro cultural com espaços interativos, salas de karaokê e podcast, biblioteca, auditório, sala de cinema com espelhos infinitos que mostram depoimentos de povos indígenas e imagens de desenhos corporais e espaços para visualização do acervo, com imagens históricas e depoimentos dos que conviveram com Darcy. Estão lá o acervo da vida íntima do sociólogo e o fardão da Academia Brasileira de Letras, onde ele acrescentou, nas costas, a frase: “A Coragem da Alegria”.
Um espaço anexo abriga a obra da primeira mulher de Darcy, a socióloga Bertha Gleiser e um pequeno café
“Darcy abriu várias portas para a educação, para a igualdade social, para os povos indígenas e para tanta coisa bacana que as pessoas vão sentir aqui”, disse Girngo Cardia.
O Museu Casa Darcy Ribeiro fica na rua Darcy Ribeiro, 395, em Cordeirinho. O funcionamento será de quarta-feira a domingo, das 10h às 19h. A entrada é gratuita.
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