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Professora da Sorbonne leva para a ABL debate sobre a literatura brasileira na França ontem e hoje

 

Os problemas das traduções, suas principais transformações com a passagem do tempo e a influência de autores brasileiros na França são temas da mesa-redonda "A literatura brasileira na França, ontem e hoje", ministrada pela professora da Sorbonne (Paris) Jacqueline Penjon, na próxima quinta-feira, 20 de junho, às 17h30, na sede da ABL.

A palestra, com entrada franca, tem coordenação do Acadêmico e escritor Godofredo de Oliveira Neto. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://www.even3.com.br/a-literatura-brasileira-na-franca-ontem-e-hoje-464144/

No debate, a autora mostrará os problemas das traduções e citará como exemplo obras de Machado de Assis como referência ao “ontem”. Ela abordará alguns exemplos da literatura do século XIX, período que ficou conhecido por mudanças da tradução, ocorridas a partir de 1930. Lembrará de Graciliano Ramos, José Lins do Rego e, especialmente, Jorge Amado, muito admirado na França.

- Os romances de Jorge Amado discorrem muito sobre o universo africano, e costumam ter um final não dramático que deixa o leitor satisfeito – destacou Penjon.

Segundo a professora, a partir de 1980, houve uma avalanche de traduções de autores brasileiros para o francês, impulsionadas por eventos e feiras de livros das quais o Brasil participou. Também pequenas editoras brasileiras passaram a se interessar pela tradução de livros franceses.

Sobre a conferencista:

Jacqueline Penjon é professora emérita da Sorbonne Nouvelle - Paris 3. Doutora em Letras – literatura brasileira (1980) e livre docente [doctorat d'Etat] (1994) pela Université Sorbonne – Paris 4 onde lecionou como professora adjunta até 1995, em setembro desse mesmo ano, ocupou a cátedra recém criada" Língua, literatura e civilização brasileira", na Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3, até setembro de 2012.

Dirigiu o Centre de Recherches sur les Pays Lusophones (Crepal), orientou mais de 30 doutorados sobre o Brasil (língua, civilização, literatura), publicou uns cinquenta artigos, organizou diversos volumes de Les Cahiers du Crepal, traduziu novelas, etc. Desde 2013, colabora também no Grupo de Pesquisa « O Passado no presente: releituras da modernidade" (UFF) e no Projeto Portugueses de Papel (CLEPUL - FLUL).

17/06/2024