A Academia Brasileira de Letras (ABL) comemorou na sexta-feira 15 uma das mais significativas datas de sua história: exatamente há um século o governo da França doava para a entidade o Petit Trianon construído no Rio de Janeiro, réplica em estilo neoclássico do histórico Petit Trianon que existe em Versailles. Aqui, ele fora erguido em 1922 para abrigar o pavilhão francês na exposição internacional que festejou os primeiros cem anos da Proclamação da Independência do Brasil. Nele, a ABL está até hoje instalada, valendo-se do palácio em suas reuniões regulares e também para todos os eventos solenes.
A primeira sessão da ABL no Petit Trianon deu-se a 15 de dezembro de 1923, no mesmo dia da doação, sob a presidência do acadêmico imortal Afrânio Peixoto. Em seu interior, por onde se ande ou para onde se olhe, vê-se arte, cultura e elegância. Piso de mármore, lustres de cristais franceses e ricas porcelanas de Sèvres. Destaca-se o busto em bronze de Machado de Assis, principal idealizador e fundador da Academia, em 1897, sem sede fixa. Destaca-se também o pátio dos poetas românticos. Na França, o Petit Trianon foi erigido em 1769, e nele a rainha Maria Antonieta passava horas isolada por sua própria vontade.
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18/12/2023