cicloturismo

“Em linhas gerais, o cicloturismo nada mais é que percorrer grandes distâncias em cima de uma bicicleta para fins de turismo. O conceito já fala por si só, né? Pedalar nessa modalidade proporciona muitos benefícios, pois envolve exercício físico e a oportunidade de conhecer novos lugares, culturas e até pessoas. Você pode estar se perguntando agora: ‘Passeio de bicicleta na cidade aos finais de semana, estou praticando cicloturismo?’. A resposta é não. A grande diferença entre passear de bike e praticar o turismo sobre duas rodas está justamente na distância percorrida, que é menor quando realizada dentro do perímetro urbano.”[1]

“O cicloturismo pode ser praticado de duas maneiras: com suporte ou de forma autônoma. A viagem com suporte conta com um carro para transportar equipamentos e bagagem e oferecer apoio. Algumas empresas prestam esse serviço e se responsabilizam por toda a organização da viagem, desde hospedagem e alimentação até guias. Já na autônoma, você pode viajar sozinho ou em grupo, mas não conta com o auxílio de um outro meio de transporte. Toda a bagagem e equipamentos é levada em mochilas e alforges, um tipo de bolsa específico para bikes. Em ambos os casos, viajar sobre duas rodas é uma aventura que necessita de muito preparo.”[2]

“O cicloturismo tem ganhado cada vez mais força no Brasil, especialmente nos últimos anos. Com as fronteiras fechadas e as restrições impostas pela pandemia de covid-19, turistas passaram a buscar alternativas dentro do próprio estado ou do País. Assim, o cicloturismo se fortaleceu ainda mais. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), essa modalidade turística já estava em crescimento nos últimos cinco anos, mas com a pandemia esse processo foi acelerado. Tal movimentação levou ao surgimento de novas rotas cicloturísticas pelo Brasil.”[3]

“A Prefeitura de Tremembé lança no próximo domingo, 7 de agosto, às 8h, o Circuito Trapista de Cicloturismo, um percurso de 27 km de extensão totalmente sinalizado para os amantes da bicicleta. O percurso, classificado de acordo com as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas como sendo de esforço ‘moderado’, tem início no centro histórico na famosa Estação Ferroviária, passa por cartões postais como o Museu Histórico e Cultural, a Basílica do Senhor Bom Jesus e a ponte antiga sobre o Rio Paraíba, e percorre um trajeto misto de asfalto e terra para perfazer os seus 27,9 km de extensão.”[4]

“Ainda recente no Brasil, mas há tempos muito praticado na Europa e Estados Unidos, o cicloturismo vem crescendo fortemente em nosso país. O ato de viajar de bicicleta, ou de conhecer lugares usando-a como veículo, cada vez mais ganha entusiastas e adeptos. O potencial de crescimento e desenvolvimento é enorme além de diversificado. E o setor de bicicletas pode conquistar muito se dedicar seu olhar e atenção para uma fatia carente de informações, conhecimento e equipamentos em nosso país.”[5]

“Nosso ponto de encontro com o grupo foi no aeroporto de Bologna, de onde saímos com o ônibus do transfer com destino a Gabicce Mare, na região Marche. O grupo ficou dividido em 3 hotéis próximos, Alexander, Sans Souci e Mira Mare. Não eram hotéis comuns, eram Bike Hotéis, e isso significa um tratamento todo especial dado ao ciclista e sua bicicleta. Por exemplo, possuem local seguro para guardar a bicicleta, oficina mecânica à disposição, mecânico especializado, aluguel de bicicleta, guias que conhecem a região na palma da mão, cortesia na lavagem de roupa técnica todos os dias, e ainda uma alimentação balanceada com horários estendidos, pensando especialmente nos praticantes do esporte. Não é à toa que encontramos ciclistas de várias partes do mundo hospedados ali, é o paraíso do cicloturismo!”[6]