A Academia Brasileira de Letras apresenta, através de seu canal de podcast, uma mesa-redonda especial que discute a questão da pandemia do Coronavírus no contexto das comunidades da cidade do Rio de Janeiro. A mesa conta com a participação de Adair Rocha, Eliana Sousa e Silva e Itamar Silva. A apresentação foi feita pelo Acadêmico Marco Lucchesi.
Convidados
Adair Rocha, nascido em Pouso Alegre, em 1950, vive há bastante tempo no Rio onde firmou forte interação da atividade acadêmica com o processo sociopolítico e cultural. É pós-doutor em comunicação pela UFRJ; professor adjunto de na PUC-Rio e na UERJ, ambas no departamento de Comunicação Social. É fundador do Núcleo de Comunicação Comunitária da PUC-Rio; autor de vários artigos publicados em revistas e em jornais periódicos e capítulos de livros nas áreas de comunicação, cultura e movimentos sociais. Gestor público de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e no Ministério da Cultura do governo Lula.
Eliana Sousa Silva é nascida na Paraíba e criada no subúrbio fluminense. Em 1997, Eliane e outros moradores da Maré iniciaram o processo que levaria à criação da organização não governamental Redes de Desenvolvimento da Maré. A associação foi formalizada em 2007 com o nome Redes da Maré e tem Eliana como diretora fundadora. Graduou-se em Letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e obteve os títulos de mestre em educação e doutora em serviço social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Realizou pesquisa de pós-doutorado no Conselho de Pesquisa em Ciências Sociais nos Estados Unidos. Na UFRJ, também coordenou o curso de Pós-Graduação em Segurança Pública, destinados aos profissionais da área, dirigiu e ainda integra a equipe da Divisão de Integração Universidade Comunidade da UFRJ.
Itamar Silva cursou jornalismo na Faculdade Hélio Alonso em 1976 e participou do Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN), do Movimento Negro Unificado (MNU) e da Pastoral de Favelas. Acompanhou todo o debate em torno das favelas e das remoções, e levando tais pautas para a Associação de Moradores de Santa Marta. Com isso, cria o jornal ECO, porta-voz importante para a comunidade, cumprindo o papel de diálogo com os moradores e funcionou até 2006. Foi Diretor da Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (Faferj) na década de 80. Foi também coordenador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e idealizador da Colônia de Férias ECO.
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