O ministro Celso de Mello está estudando o caso em que a Polícia Federal pede para ouvir o presidente Jair Bolsonaro no processo de interferência na instituição. Como Bolsonaro é investigado na ação, não tem a prerrogativa de mandar por escrito o depoimento; deve ser ouvido pessoalmente. É um caso delicado, porque o presidente se considera ofendido e invadido toda vez que se faz alguma coisa com ele. Como, por exemplo, quando a AGU recorre do aviso da justiça de que ele precisa usar máscara quando sair às ruas em Brasília, considerado uma interferência de um poder sobre outro. O que é uma inverdade, pois Bolsonaro é um cidadão e precisa seguir a lei da cidade. Dos sete processos contra a chapa Bolsonaro/Mourão no TSE, apenas o que trata dos Impulsionamentos ilegais de whatsapp deve prosperar. Os outros são frágeis e devem ser arquivados por 7 a 0. Esse processo foi aberto por causa de uma reportagem da Folha de São Paulo e está sendo investigado. Como se juntará às investigações do inquérito das fake news do STF, pode criar uma massa de provas muito importantes.