Estão começando a surgir os fatos que tornam inócuas as bravatas de Bolsonaro. Já eram anteriormente - como se diz, cão que ladra não morde -, pois ele sempre esbravejou, mas acatou as ordens da justiça. Com a prisão de Queiroz, a situação fica muito mais complicada e o cerco vai se fechando em torno da família Bolsonaro. Queiroz foi encontrado na casa do advogado de Flavio e do presidente e os fatos vão se clareando, mostrando que estava sendo protegido pela família, e o advogado era a ligação entre eles. A casa era um simulacro de escritório de advocacia, o que mostra a má fé do advogado que também mentia quando dizia não saber do paradeiro de Queiroz enquanto o escondia há um ano em sua casa. Queiroz leva diretamente a família Bolsonaro aos milicianos – que eles empregaram e condecoraram diversas vezes. Enquanto deputado, Bolsonaro deu medalha para o capitão Adriano, miliciano morto na Bahia recentemente e Queiroz empregou a mulher e a filha do miliciano no escritório de Bolsonaro. A rachadinha é apenas um dos problemas dos Bolsonaro. Estamos chegando ao ponto em que o advogado do presidente esconde uma pessoa que não era foragido, mas estava fugindo, segundo o juiz que pediu a prisão preventiva de Queiroz. Chega a hora que a realidade se impõe. É uma situação muito delicada, como nunca vimos antes, o envolvimento da família presidencial com criminosos, com milicianos.