Já ultrapassamos a metade do ano de 2015 e parte do segundo mandato de Dona Dilma. Não se precisa de esforço algum para saber como vão as coisas. Basta uma leitura dos jornais, ouvir os noticiários da TV e acompanhar esporadicamente os debates do Senado e da Câmara.
Tirante o noticiário miúdo (crimes, futebol, balas perdidas etc.), predominam os problemas da seara institucional, política e policial, este último por conta da corrupção instaurada sob o patriótico esforço do PT, cujos chefes principais estão na cadeia ou a caminho dela.
Houve época, em quase todos os governos anteriores, que o balanço publicado pelos meios de comunicação era mais ameno e até mesmo positivo: construção de Brasília, abertura de estradas, novas indústrias, como a naval e a automobilística, Plano Real, tranquilidade institucional e otimismo.
Agora, a questão dominante é o impeachment de Dona Dilma, a debacle econômica e financeira, o desemprego nas empresas privadas e a inflação crescente. Não é caso ainda para o desespero, mas a crise agravará não apenas o bolso dos brasileiros, mas a normalidade do país.
Temos a possibilidade do impeachment. As perspectivas são as mais sinistras, venha ou não venha o impedimento da presidente.
Os planos de salvação nacional prometidos pelo governo dependem de aprovação do Congresso, onde há apetites por cargos, missões e negócios que constituem a pedra angular da corrupção. Milhares de políticos estão ansiosos, na boca de espera, aguardando a compensação que pagará o apoio que Dona Dilma precisa e espera.
Inclusive, à formidável pizza que está sendo preparada para impedir que o Poder Judiciário e a Polícia Federal continuem as investigações que podem chegar a Lula e a outros sobas do PT.