Um debate antigo
A influente revista Veja desta semana repete uma antiga afirmação sobre a constituição imperial de 1824, outorgada por Dom Pedro I.
A influente revista Veja desta semana repete uma antiga afirmação sobre a constituição imperial de 1824, outorgada por Dom Pedro I.
Está em exibição nos cinemas e em DVD um filme para o qual não se previa o assombroso êxito de bilheteria. Esse filme é A Queda - As Últimas Horas de Hitler , um dos três gênios do mal na história, como Stálin e Mussolini. Assisti ao filme no DVD, em minha casa. Achei-o bem feito e bem interpretado.
Comentei há dias, nesta coluna, que o "fico" do príncipe regente D.Pedro I aos patriotas que lutavam pela independência culminou no Sete de Setembro de 1822. Outro "fico", disse eu, foi o do presidente Lula, que aduziu e não fará como Getúlio, Jânio e Jango: ficará no poder.
Nas suas memórias, afirmou o ex-presidente Harry Truman que é preciso ter saúde de ferro para ser presidente. Ele se referia à presidência americana, mas a afirmação de Truman vale para todos os países presidencialistas. Vêm estas considerações a propósito do acidente cardiovascular sofrido pelo presidente da França, Jacques Chirac.
No auge da crise política o presidente Lula tomou uma decisão de ir a Belo Horizonte conversar com o governador Aécio Neves. A reportagem da viagem foi publicada em um dos jornais paulistanos com o título O Angustiado Lula Procura Aécio Neves .
Vem de longe a expressão álcool-motor. Se não me falha a memória, vem de 1924, por terem alguns usineiros da época procurado o presidente do Estado, Washington Luís, para interessá-lo neste produto, como combustível sucedâneo da gasolina.
Quando a Associação Comercial de São Paulo cogitou de instituir um Serviço Central de Proteção ao Crédito - SCPC, não visou, especificamente, o freguês inadimplente, mas executar uma política empresarial-pedagógica de doutrinação da importância do crédito pelo bom pagamento dos débitos parcelados, segundo contrato com o vendedor.
Tomo de empréstimo o título de romance de Sinclair Lewis, se não me engano, pois li o romance há muitos anos. O que acaba de ocorrer nos Estados Unidos foi, exatamente, uma tragédia americana, que abalou o orgulho da grande potência de nossos tempos.
Creio não errar ao afirmar ser o Brasil o país com o maior número de drogarias e farmácias no mundo. É esse um sinal de que comercializar medicamentos é um bom negócio.
Não tenho dúvida de que o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, sonhou com o cargo mas nunca deu a conhecer a ninguém seu sonho.
Num de seus sermões o padre Antônio Vieira, S. J., trata do verbo roubar ou verbo rapio, conjugado pelos portugueses nas colônias de seu tempo e das quais tinha notícia.
É citado com freqüência nos livros sagrados o próximo, a quem o Cristo nos aconselhou a amar como a nós mesmos.
Lembro-me com nitidez do primeiro choque do petróleo. Foi em 1973; o bruto passou de US$ 2,50 o barril a US$ 12,00, de um dia para outro. O mundo ficou de joelhos diante dos potentados do ouro negro, esse óleo viscoso, mal odoroso, que domina o mundo. Pequenas nações, sem peso com os grandes problemas no mundo, como a Venezuela e a Colômbia, foram guindadas à altura de potências decisivas.
Estamos assistindo à maior mudança de cargos da história das várias repúblicas nas quais vivemos. O PT, esfacelado, mudou de presidente, sobem e descem membros desse partido que perdeu o rumo e não tem forças para acompanhar a necessidade de ação contínua na gestão dos negócios públicos.
Não há nada mais cauteloso do que o capital. Certo dia, na villa da Cote d’Azu, perguntei à governante onde ela aplicava suas economias, pois, acrescentei, o pé de lã do passado, dos romances do século XIX, já não existe; estamos na era dos computadores e do mercado de capitais, e das grandes empresas cotadas em Bolsa.