No governo brasileiro, os produtores de cultura, artistas e intelectuais, têm a cuidar deles apenas a Secretaria Especial de Cultura, conduzida até quinta-feira passada pelo ator Mario Frias. Assim, com tanto problema em torno e pela frente,ficamos condenados a somente discutir porque nosso ex-Secretário de Cultura, que atendia num departamento do Ministério do Turismo, teve que viajar para Nova York afim de negociar a filmagem de uma luta de jiu-jitsu com a participação de um velho herói brasileiro no gênero. Um Gracie que hoje é, se não me engano, sócio de uma academia do esporte na Califórnia. Para esse primeiro passo na produção do filme, Frias foi obrigado a gastar quase 80 mil reais, um dinheiro que anda faltando em nossa economia do audiovisual, por exemplo, só agora contemplada com uma Lei Paulo Gustavo, que só peço a Deus que o presidente não vete.