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Artigos

  • Tristeza inexplicável

    Extra (RJ), em 20/12/2007

    Às vezes somos possuídos por uma tristeza que não conseguimos controlar. Não importa o lugar onde estamos — no trabalho, em casa, numa festa —, sem qualquer explicação o mundo perde seu colorido e a vida esconde sua magia. Nestes momentos, não há nada melhor do que olhar para dentro de nós mesmos. Ali está uma criança com medo, que não sabe bem o que está fazendo aqui, porque quase não é ouvida. Vamos deixar que ela tome as rédeas até que se sinta de novo amada. Se não perdermos mais o contato com esta criança, não perderemos o sentido da vida.

  • A inveja e o guerreiro

    Extra (RJ), em 19/12/2007

    Quando escuta comentários do tipo “eu não quero falar certas coisas porque as pessoas são invejosas” o guerreiro da luz ri. Seu mestre já lhe ensinou que a inveja não pode causar nenhum dano – se não for aceita. A inveja faz parte da vida e todos precisam aprender a lidar com ela. Não é por causa desse sentimento que o guerreiro raramente fala sobre seus planos. Ele apenas conhece o poder das palavras. Sabe que cada vez que falamos de um sonho, estamos usando um pouco de energia deste sonho para nos expressar. E certas pessoas, de tanto falar, gastam a energia necessária para agir.

  • O ato da oração

    Extra (RJ), em 18/12/2007

    A longa tradição dos monges cristãos do deserto fala sobre o importante ato de orar, nem sempre praticado: “Procure caminhar até um lugar bastante silencioso e deixe sua alma ajoelhar-se. Não pense em absolutamente nada, apenas entregue-se. Una o seu desejo com o desejo de Deus. A partir daí, e aos poucos, tente transformar o seu desejo no desejo de Deus. Se você fizer isso e repetir o ato por duas semanas, durante apenas cinco minutos do seu dia, o amor supremo irá se manifestar. E é esse amor supremo que vai trazer de volta as cores da sua vida”.

  • Pequeno sinal

    Extra (RJ), em 17/12/2007

    Alguns anos atrás, minha mãe saía para se encontrar com uma amiga e, ao passar pelo jardim de nossa casa, colheu uma rosa para presenteá-la. Assim que a amiga a viu, começou a chorar. Após algum tempo, virou-se para minha mãe e explicou: ‘Perdi minha mãe há dois meses. Acordei hoje com uma profunda tristeza, queria saber se ela estava feliz em seu novo lugar. Jamais recebo flores, mas pedi a mamãe que me desse um sinal: se alguém, hoje, me oferecesse uma rosa, isto significaria que ela estava bem e alegre. Muito obrigada por ter Sido o instrumento desta mensagem.

  • O perdão

    Extra (RJ), em 16/12/2007

    O monge Chu Lai estava descansando próximo a um riacho, quando um jovem discípulo se aproximou dele e disse: “Queria saber qual a melhor maneira de servir a Deus”. Sem titubear, o monge respondeu: “Oração, penitência, reparação”. “E qual a pior maneira?”, quis saber o rapaz muito ansioso. “Ofensas ao próximo”, tornou a responder o monge, de forma bem direta. “Pensei que a pior coisa fosse a ofensa a Deus”, retrucou o rapaz, meio confuso. “Você está enganado”, explicou Chu Lai: “Deus está em toda parte e você poderá encontrá-lo sempre que se arrepender. Mas, quando se ofende o próximo sem razão, Ele pode partir para um lugar distante e, nesse caso, você não terá jamais uma oportunidade para Lhe pedir perdão.”

  • O instante mágico

    Extra (RJ), em 15/12/2007

    É preciso correr riscos. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça. Todos os dias Deus nos dá, junto com o sol, um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes. Quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico. Ele pode estar escondido na hora em que enfiamos a chave na fechadura da porta pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais. Esse momento existe: um momento em que toda a força das estrelas passa por nós e nos permite fazer milagres.

  • Passagem pela Terra

    Extra (RJ), em 14/12/2007

    Todos nós, sem exceção, tivemos e passamos por várias experiências difíceis durante nossa vida. Isto faz parte desta nossa passagem pela Terra. E em muitos desses momentos pensamos que “as coisas podiam ter acontecido de uma outra maneira”, mas o fato é que não tem jeito mesmo: nós não podemos nem temos o poder de mudar nosso passado. Por outro lado, é uma mentira e uma ilusão pensar que tudo que acontece tem seu lado bom ou positivo. Existem coisas que deixam marcas muito difíceis de superar, feridas que sangram muito. Como, então, podemos nos livrar de nossas experiências amargas? Só existe uma maneira: vivendo realmente e de maneira sincera o presente. Temos que tirar do milagre de nossa vida a alegria que necessitamos para manter viva nossa fé e nossa confiança no próximo. Como diz aquela frase conhecida: “Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida”.

  • O ato de perdoar

    Extra (RJ), em 12/12/2007

    O perdão é uma estrada de mão dupla. Quando perdoamos alguém, estamos perdoando a nós mesmos. Se somos tolerantes, fica mais fácil aceitar nossos erros. Sem culpa nem amargura, conseguimos melhorar nossa atitude. Pedro perguntou a Cristo: "Mestre, devo perdoar sete vezes meu próximo?". E Cristo respondeu: "Não apenas sete, mas setenta vezes". Quando, por fraqueza, deixamos que o ódio, a inveja, a intolerância vibrem ao nosso redor, terminamos nos consumindo. O ato de perdoar limpa o plano astral e nos mostra a verdadeira luz da Divindade.

  • Ansiedade e busca

    Extra (RJ), em 11/12/2007

    Um homem visitou um mestre e pediu: “Preciso saber qual o primeiro passo que deve dar aquele que deseja seguir o caminho espiritual”. O mestre o levou até um pequeno poço e pediu que ele olhasse seu reflexo na água. O homem obedeceu, mas o ermitão começou a jogar pedras na água, mexendo a superfície. “Não poderei ver direito meu rosto enquanto o senhor jogar pedras”, disse o homem. “Como é impossível para um homem ver seu rosto em águas turbulentas, também é difícil buscar Deus se a mente estiver ansiosa demais. Aí está sua primeira lição”.

  • Busca espiritual

    Extra (RJ), em 10/12/2007

    Há muitos anos, numa época de negação da fé eu estava com minha mulher e uma amiga num bar, conversando, quando encontramos um velho companheiro. Ele tinha entrado para um seminário e começou a falar sem parar, sobre Jesus e seus ensinamentos. Nós o ironizamos. Na saída do bar, minha amiga apontou para uma criança que dormia na calçada. “Vê como Jesus se preocupa com o mundo?”, disse ela. “Ele colocou a criança ali para que você visse e pudesse fazer alguma coisa”, respondeu o amigo. Aquilo iniciou o meu retorno à busca espiritual.

  • Oceano que emociona

    Extra (RJ), em 30/11/2007

    Diego nunca tinha visto o mar. Certo dia, o amigo Santiago o levou para descobrir as maravilhas do oceano. Eles viajaram durante muitos dias. Em determinada tarde, Santiago disse a Diego: “Você sabia que atrás daquelas dunas está o que a gente procura, o mar?”. Naquele momento, o coração do garoto bateu mais forte do que o normal, demonstrando a sua emoção. Ele subiu correndo as areias e, quando chegou ao topo, percebeu que estava diante do oceano. Foi tamanha aquela imensidão que o menino ficou totalmente mudo. Não falava nada. Quando ele finalmente recuperou a voz, começou a gaguejar, com os olhos lacrimejantes: “É muito grande! Ajuda-me a olhar!”.

  • Repetir faz bem

    Extra (RJ), em 29/11/2007

    Não se deixe assustar pela rotina. Muitas religiões usam a repetição para ajudar seus fiéis no contato com o chamado Universo Espiritual. Os adeptos dos Hare Krishna cantam a mesma frase seguidas vezes. Já os católicos usam o terço e mantêm a repetição de preces. No judaísmo, o rabino Nachman de Bratzlav sugere: “Se você não consegue meditar, deve repetir uma palavra. Não diga nada mais, apenas repita a palavra sem parar. Ela perderá seu sentido e depois ganhará um novo.

  • A busca dos tolos

    Extra (RJ), em 28/11/2007

    Um mestre Zen descansava com seu discípulo. Pegou um melão, dividiu-o e ambos começaram a comer. Seu discípulo disse: “Mestre, tudo que o senhor faz tem sentido. Dividir este melão talvez seja um sinal de que tem algo a me ensinar”. O mestre nada falou. “Pelo seu silêncio, entendo a pergunta oculta: o gosto que estou experimentando está no melão ou na minha língua?”. E o discípulo prosseguiu, até que o mestre disse: “Os mais tolos são aqueles que se julgam inteligentes e buscam interpretação para tudo. O melão é gostoso e deixe-me comê-lo em paz!".

  • Reflexão da Vida

    Extra (RJ), em 27/11/2007

    Do monge Thomas Merton: “O reino de Deus é o reino do amor. Mas onde não existe a possibilidade de um nível de vida decente, como podemos edificar este reino? Um homem faminto não está em condições de pensar em Deus, a não ser como uma fuga para os seus próprios problemas, e isso não é um ato de fé. Há santos que superaram suas adversidades. Porém, o reino de Deus não se limita aos santos. Temos que cuidar de construir um mundo melhor: nosso desespero diminuirá, nossa vida passará a ter mais sentido, e a convivência com pessoas alegres fará tudo mais fácil para nós mesmos.

  • Mudança na alma

    Extra (RJ), em 26/11/2007

    Trecho de obra do poeta Langston Hughes: “Eu conheço os rios. Eu conheço rios tão antigos como o mundo e bem mais velhos que o fluxo de sangue nas veias humanas. Minha alma é tão profunda como os rios. Eu me banhei no Eufrades, na aurora de nossa civilização. Eu fiz minha cabana na margem do Rio Congo e suas águas me cantaram uma canção de ninar. Eu vi o Nilo e construí as pirâmides. Eu escutei o canto do Mississipi quando Lincoln viajou até Nova Orleans e vi suas águas tornarem-se douradas com a tarde. Minha alma se tornou tão profunda como os rios”.