Com os sinais trocados
Há 17 anos, houve uma situação parecida como esta, vivida por alguns dos personagens de hoje, mas em posições diferentes.
Há 17 anos, houve uma situação parecida como esta, vivida por alguns dos personagens de hoje, mas em posições diferentes.
Não foi um drama, mas uma tragédia o que nos prometeu na entrevista Francisco Dornelles, esse mineiro habitualmente comedido.
Não proponho abolir as convicções, as diferenças e a controvérsia, mas sim o ódio que as envolve e que é hoje um dos sentimentos mais bem distribuídos do país.
Em tempos de cólera e “clima de faca nos dentes”, como lamenta o ex-ministro do STF Ayres Brito, não há como não dizer: Ah, se todos fossem iguais a vocês
Não que São Lourenço seja alienada e não tome conhecimento do que está ocorrendo na política. Só que, em vez de ficar voltada para Brasília, prioriza o mais próximo.
Ouvindo os áudios e lendo as transcrições, me lembrei do recurso inventado pelo ‘Pasquim’ para driblar a censura e evitar inconveniências vocabulares.
A sensatez tinha prevalecido, até o momento em que os três promotores reuniram a imprensa para anunciar a decisão que foi criticada por seus próprios colegas e pela oposição.
A sensatez tinha prevalecido, até o momento em que os três promotores reuniram a imprensa para anunciar a decisão que foi criticada por seus próprios colegas e pela oposição.
Sérgio Moro, ao ordenar a condução coercitiva do ex-presidente, acabou por inflamar os ativistas contra e a favor, estimulando a tão indesejada radicalização.
Minha curiosidade por essas viagens siderais não tem nenhuma transcendência, é prosaicamente terrena: o que eu quero saber é como eles vencem o tédio.
É algo difícil de ser abandonado, porque não faz mal à saúde e é muito rentável. Só agora está dando cadeia no Brasil.
A decisão do STF autorizando a prisão de condenados a partir da sentença de segunda instância pôs fim à rica indústria de manobras protelatórias.
Com Umberto Eco, aprendemos que uma mensagem artística é fundamentalmente ambígua, permitindo mais de uma interpretação.
Os psicopatas estão na moda, sendo muito lembrados pelos que gostam de fazer analogia entre a bem-sucedida novela de João Emanuel Carneiro e a política atual.
Em vez de impedir, proibição de ‘Minha luta’ pode estimular leitura, um fenômeno que costuma ocorrer desde o Jardim do Éden sempre que se decreta uma interdição.