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Artigos

  • Rito de passagem

    Na vida, existe uma coisa chamada “rito da passagem”. Quando decidimos mudar, precisamos fazer um ritual. Todas as religiões têm isso: batismo, bar mitzvah, etc. A sociedade também criou seus ritos: festa de 15 anos, casamento, etc. O rito traz responsabilidade ao ato da mudança. Vá a algum lugar sagrado, como uma igreja ou um bosque, e entre em comunhão com o universo. Use uma roupa especial no dia e faça uma prece: dedique os próximos passos a Deus. Peça que Ele te mostre o melhor caminho. Lembre-se: seus atos são sagrados. Dê a eles o devido valor.

  • Deus ouve sempre

    O Guerreiro da Luz se vê andando pelas ruas sem destino. Ele pensa: “Nada do que planejei está acontecendo. Dei o melhor de mim, segui meus sonhos, fui fiel a Deus. Mas as coisas parecem não caminhar, meus esforços não estão sendo recompensados. Deus parece que está surdo e não escuta minha voz”, diz o Guerreiro. Nesse momento, a melhor coisa a fazer é sentar-se num bar e pedir um café. Depois, irá entender que o tempo de Deus não é igual ao nosso. Em algum lugar do Universo, milhares de anjos estão se movendo e caminham para ajudar aqueles que seguem seus corações.

  • O segredo da espera

    “Há tempo de plantar e de colher”, diz Salomão em Eclesiastes. Existem momentos em que o guerreiro parte para o combate. Mas existem momentos em que é preciso relaxar, rezar. As coisas virão no seu devido tempo. Não adianta ficar andando de um lado para o outro. Não adianta parecer ocupado ou iludir-se com a sensação de que está fazendo alguma coisa. No intervalo entre um combate e outro, o guerreiro espera. Se não agir assim, seus olhos não poderão enxergar os sinais de Deus. E todos os mapas capazes de guiar seus passos podem passar despercebidos.

  • As duas gotas de óleo

    No alto da pequena cidade de Tarifa existe um velho forte construído pelos mouros. Lembro-me de ter sentado ali com minha mulher, Christina, em 1982, olhando pela primeira vez um continente do outro lado do estreito: a África. Naquele momento, não podia sonhar que este momento de preguiça no final de uma tarde iria inspirar uma cena no meu livro mais famoso, “O Alquimista”.Tampouco podia sonhar que a história a seguir, escutada no carro, serviria como um excelente exemplo para todos nós que estamos em busca do equilíbrio entre o rigor e a compaixão.

  • Sintonia sexual

    O sexo tem o poder de crepitar eletricamente com energia intensa e de provocar uma elevação de consciência. Mas não basta simplesmente ficar ligado. Os animais são capazes de ficar estimulados fisicamente sem nenhuma premeditação. O sexo desconectado, fora de sintonia, é incompleto. Reduz a intimidade física às suas possibilidades mais limitadas, tornando-a vazia e, com bastante freqüência, previsível ou até mesmo aborrecida. Como uma má reprodução de uma obra de arte, replica os movimentos, mas falta-lhe a visão e a inspiração que elevam o original à grandeza.

  • Voz do coração

    Uma lenda conta que judeus rezavam numa sinagoga, quando escutaram uma voz de criança dizendo: “A, B, C, D”. Quando olharam para trás, viram um menino que continuava repetindo. O rabino se aproximou do garoto: “Por que você está fazendo isto?”, perguntou. “Não sei os versos sagrados. Tenho a esperança de que, recitando o alfabeto, Deus pegue estas letras e forme as palavras corretas”, respondeu o menino. “Obrigado por me lembrar de que Deus escuta o que vem de nosso coração e não as palavras que saem de nossa boca”, disse o rabino ao garoto.

  • O preço dos sonhos

    Sonhar não é tão simples como parece. Pelo contrário, pode ser perigoso. Quando sonhamos, colocamos em marcha energias poderosas. Quando sonhamos, também fazemos uma escolha do preço a pagar. Seguir um sonho tem sempre um preço. Pode exigir que abandonemos nossos hábitos, pode nos obrigar a passar dificuldades e nos levar a decepções. Mas, por mais alto que seja este preço, nunca é tão alto como o que é pago por quem não viveu sua “lenda pessoal”. Porque estes um dia vão olhar para trás e irão escutar seu coração dizer: “Desperdicei minha vida”.

  • Sabedoria de vida

    Salim e Fahid viajavam para a Pérsia. Ao cruzarem um rio, Salim foi pego na correnteza e foi salvo pelo amigo. Agradecido, pediu que gravassem numa rocha: “Aqui, Fahid salvou a vida de seu amigo”.

  • O santo e a tentação

    Um demônio disse a outro: “Vê aquele homem santo passando na estrada? Vou conquistar sua alma”. O outro demônio duvidou da proeza: “Ele não lhe dará ouvidos, só liga para as coisas santas”. Mas o primeiro demônio era cheio de truques. Vestiu-se como um arcanjo e apareceu para o home. “Vim ajudá-lo em suas tarefas divinas”, disse o demônio. “Talvez você esteja me tomando por outro”, respondeu o santo homem. “Nunca em minha vida fiz nada para merecer a visão de um anjo”. E seguiu seu caminho, sem saber o tipo de perigo pelo qual escapara.

  • A lenda da forca nova

    Conta a lenda que existia uma cidade onde todos os habitantes viviam felizes, menos o prefeito, porque não tinha como usar sua autoridade com a população. Um dia, começou uma obra na praça. A curiosidade do povo foi aumentando, até que chegou o dia da inauguração. A multidão esperou até que os tapumes foram retirados e apareceu… uma forca. Novinha em folha, com a corda balançando ao vento e as ferragens do alçapão lubrificadas. Todos que passavam viam a forca. As pessoas foram ficando tristes, começaram a se perguntar o que aquela forca fazia ali e passaram a ir à Justiça resolver coisas que antes eram resolvidas de comum acordo. Passaram a ir ao tabelião registrar documentos que antes eram baseados apenas na palavra dada. E passaram a escutar o prefeito em todos os assuntos, com medo da lei. A lenda termina dizendo que a forca nunca foi usada. Mas bastou sua presença para mudar tudo para sempre.

  • Os laços de amor forte

    Os laços de amor criam uma relação mais forte do que supomos. J. Rhine e Sara Feather, do Laboratório de Parapsicologia da Universidade de Duke, colecionaram casos, entre eles o de um rapaz que costumava cuidar dos pombos. Certa vez, encontrou um ferido; curou-o, alimentou-o, e colocou na pata direita uma etiqueta com o número 167. No inverno seguinte, o rapaz foi operado. Enquanto se recuperava num hospital, escutou algo batendo na janela. Era um pombo, que entrou voando pelo quarto e pousou no peito do rapaz. Na pata estava a etiqueta com o nº 167.

  • A palavra é paixão

    Existe uma palavra de seis letras que parece sintetizar todo o sentido de uma vida: paixão. Devemos sempre carregar essa palavra escrita na testa, por um importante motivo: o fogo sagrado da paixão é o melhor e mais potente combustível para os nossos sonhos. A sociedade luta de todas as formas para nos tirar o sentido dessa palavra, mas devemos fazer o possível – e impossível – para mantê-la viva.

  • Em busca do sonho

    Quem ousa ter um projeto em sua vida, que ousa largar tudo para viver sua Lenda Pessoal, acabará conseguindo. O importante é manter o fogo no coração, e ter fibra para ultrapassar os momentos difíceis.

  • Qual das verdades?

    Em nome da verdade, a raça humana cometeu crimes. Pessoas foram queimadas. Civilizações inteiras foram destruías. Os que cometiam pecados eram afastados. Os que procuravam um caminho diferente eram marginalizados. Um deles, em nome da "verdade", foi crucificado. Mas, antes de morrer, deixou a definição da verdade. A verdade não é aquilo que nos dá certezas. Não é o que nos faz melhores que os outros. Não é o que nos mantém na prisão dos preconceitos. A verdade é o que nos faz livres. "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, disse Ele.

  • Fé na vida

    Enquanto o mestre viajava para divulgar a palavra de Deus, a casa onde vivia com seus discípulos pegou fogo.