Ódio a nós mesmos
‘Pessoas ignorantes, pessoas cultas, não importa, ricas e pobres destilam um ódio inacreditável — ódio na esquerda, na direita, em tudo’, diz leitora.
‘Pessoas ignorantes, pessoas cultas, não importa, ricas e pobres destilam um ódio inacreditável — ódio na esquerda, na direita, em tudo’, diz leitora.
Há tentativas de barrar a Lava-Jato através de investidas contra a delação premiada, a prisão preventiva, a condução coercitiva.
O perigo é os inocentes continuarem brigando entre si por aqueles políticos que no final se entendem e se desentendem conforme suas próprias conveniências
Ler talvez seja o melhor exercício para se escrever bem. Mas como fazer isso se crianças e jovens não estão mais lendo livros, preferem o iPad e também videogame?
‘Se estou errado que me provem’, desafiou o ministro. Quem sou eu para contestar um jurista como ele, mas sempre soube que o ônus da prova cabe a quem acusa. Ou não?.
Mal se notam em Friburgo os efeitos da catástrofe. Visíveis são os sinais positivos das atividades baseadas na indústria, principalmente nos setores metal-mecânico e têxtil.
Avaliação popular de Temer é inversamente proporcional ao apoio parlamentar, ou seja, as ruas não se reconhecem nos seus representantes.
Na volta de São Paulo, reencontro cidade onde se vê o céu e se chega logo a Ipanema. Mas é inútil paisagem diante da violência que paralisa hospitais do município.
Filmada por drone, uma das cenas mais impressionantes de seu documentário mostra refugiados lá embaixo como formigas, sem que a comparação precisasse de palavras.
Você pode não conhecer o termo, que é um neologismo, mas, se acompanha o noticiário político, está enojado de saber que se trata da combinação vocabular de hipocrisia e cinismo. Os dois sempre existiram, mas separadamente, não assim juntos e na frequência que a Lava-Jato trouxe à tona. Se a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude, o hipocrinismo é a dupla homenagem.
Continuou a confusão entre os cidadãos comuns, que sempre ouviram dizer que o STF, a começar pelo nome, era o supremo poder republicano.
À insatisfação e à desconfiança do carioca com seus governantes se junta o medo — medo de ser assaltado, medo de sair à rua, medo dos bandidos e medo até da PM.
Vejam a presteza com que Crivella vetou a ‘Queermuseu’, no Museu de Arte do Rio, e comparem com a demora em se manifestar sobre a guerra da Rocinha.
Fernandinho Beira-Mar, Elias Maluco e Nem da Rocinha tinham sido transferidos para longe justamente porque constituíam ameaça à segurança pública.
Em alguns capítulos de ‘A força do querer’, era como se fosse a continuação da cobertura da invasão da Rocinha do ‘Jornal Nacional’.