O jovem disse ao abade zen: “Tudo o que meu pai me ensinou foi jogar xadrez”. Ele pediu um tabuleiro de xadrez, chamou um monge e mandou-o jogar com o rapaz. Acrescentou: “quem perder morrerá”.
O rapaz sentiu que jogava por sua vida e suou frio. O monge começou a perder. O rapaz atacou, mas viu o olhar de santidade do outro. Começou a jogar errado de propósito. De repente, o abade jogou o tabuleiro no chão. “Você aprendeu mais do que lhe ensinaram”, disse. “Sabe que o caminho para a luz necessita de concentração e compaixão ao mesmo tempo. Aceito-o como meu discípulo.”
Extra (RJ) 31/10/2007
Extra (RJ), 31/10/2007