Nada teria com o sr. Eduardo Matarazzo Suplicy e sua ex-esposa Marta Suplicy não fossem ambos figuras públicas, ambos políticos, sobretudo ela, que tem mais disposição para essa atividade não raro subalterna que é a política. Mas, os indícios surgem, primeiro como demonstração que a esposa não amava o marido, pois o deixou, deixando o lar, com os três filhos e, depois, casou-se pela segunda vez, com um franco argentino cuja origem é pouco conhecida.
Agora, temos um exemplo insólito de perversidade da Sra. Marta Suplicy, fulminando a renda mínima, que deixa de existir, a menos que José Serra a atualize. Foi essa renda mínima, que tantos resultados positivos registrou, que Eduardo Matarazzo Suplicy abarcou para defendê-la, ficando fiel, ele que não é liberal, ao liberal por excelência, Milton Frideman, Prêmio Nobel de Economia e responsável, por seus discípulos, à verdadeira revolução econômica do Chile durante a ditadura de Pinochet.
Pois a renda mínima havia atraído às escolas milhares de meninos, que, dessa maneira começam uma carreira que pode levar longe, bastando que o interessado, desde a adolescência, escolha seu rumo com certeza de chegar ao seu termo, com um comportamento notável. Mas a renda mínima perdeu o apoio oficial e só o terá de volta se o prefeito eleito José Serra reconhecer sua utilidade e mantiver essa utilidade, com as verbas que puder separar depois do furacão Marta, que deixou a Prefeitura em má situação financeira.
Está aí para os leitores um caso, dentre muitos, de desrespeito ao parceiro de tantos anos – os dois, marido e mulher, com os fatos conhecidos do público, por ter sido explorado fartamente pela mídia, sobretudo pelos jornais, que dele se ocuparam numerosas vezes em páginas de destaque. Não entro mais no assunto, por só me interessar o que interessa aos contribuintes, como é o caso da renda mínima. No mais, cada um faça como lhe aprouver.
Diário do Comércio (São Paulo) 29/12/2004