Em nome da verdade, a raça humana cometeu os seus piores crimes. Homens e mulheres foram queimados. Os que cometiam os pecados da carne eram mantidos à distância. Os que procuravam um caminho diferente eram marginalizados. Um deles, em nome da “verdade”, foi crucificado. Mas, antes de morrer, deixou a grande definição da verdade, que não é aquilo que nos dá certezas, não é o que nos faz melhor que os outros, não é o que nos mantém na prisão dos preconceitos. A verdade é o que nos faz livres. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, disse ele.
Extra (Rio de Janeiro) 03/07/2006
Extra (Rio de Janeiro), 03/07/2006