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O problema etanol

 

A produção de etanol é uma das preocupações dos países desenvolvidos, ou mesmo em fase de desenvolvimento. É um combustível que pode atender a demanda em grande parte de sua produção, ficando o resíduo à disposição de eventuais consumidores heterodoxos. É, portanto, uma solução com uma nota diferente, que se lhe deve colocar para atender ao consumo.


O etanol é um combustível antigo, tendo surgido, evidentemente, com o metanol, que era o combustível da cana-de-açúcar, enquanto o etanol era um produto extraído da madeira. Agora ele vem protegido pela Presidência dos EUA. O próprio George W. Bush fez uma viagem de um dia ao Brasil para tratar exclusivamente desse assunto. Aqui conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se conservou mudo sobre a possibilidade de o Brasil atender ao consumo norte-americano e de outros países sob o pálio dos EUA.


Mais não se disse e o etanol continua em suspenso, na expectativa de ser aproveitado na crise dos combustíveis, principalmente, nesta fase em que o petróleo não tem faltado, mas também não tem atendido a toda a demanda.


Fica, assim, em estado de expectativa, o problema dos combustíveis líqüidos, enquanto a indústria já não dá conta do que precisa para consumir, nesta fase de grande desenvolvimento. Vê-se que a oferta é menor do que a demanda, mas ainda não se nota a superioridade dos consumidores em face dos vendedores de combustível.


Estamos em face de um desafio que não se previa para tão cedo e espera-se que tanto a indústria privada quanto a oficial saibam concorrer, ou possam concorrer, para a atender à demanda de um produto tão especializado quanto os que se oferece hoje no mercado.


Diário do Comércio (SP) 14/5/2007