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O PIB maior

 

Menos por conhecimento próprio, mais por informação generalizada na mídia, o governo Lula tomou conhecimento do aumento do PIB, tal como em 1995, e está, como acentuou Palocci, fazendo Lula cantar de alegria, embora não saiba ao certo como esse aumento se deu. Mas, na realidade, a indústria, a agroprodução e os demais setores da economia subindo com força, fizeram o país dar ao mundo demonstração de que o risco Brasil está caindo e deverá cair ainda mais.


Não se trata de vigor e superioridade da administração Lula, mas deve-se reconhecer que o resultado do PIB não se mede somente num período e pequeno para o seu crescimento, mas de um arranco que vem de longe, inclusive do Mercosul, que já foi uma alavanca poderosa para aumentar a produtividade econômica nos países membros. A economia dá lições a quem a observe de perto ou quem a tenha na vida, como os empresários, para ao êxito recorrente.


A área econômico-financeira do governo está, com razão, alegre com a notícia do PIB, uma notícia de encher as medidas, como se diz vulgarmente. Mas não se atribua somente aos executores da política econômico-financeira o êxito desse percentual superior a muitos outros e inesperado por todos os membros do governo, faz ainda pouco tempo. O que está vitorioso é o regime que não mudou para aventuras socialistas, nem demonstrou interesse de ser outro, em lugar do adotado, ainda com o jovem Collor.


O ministro Palocci, no qual poucos acreditavam que um médico do interior, ainda que de uma cidade opulenta como Ribeirão Preto, pudesse gerir a pasta da Fazenda, de parceria com o presidente do Banco Central, agora elevado a ministro de Estado, pudesse alcançar o êxito que doura o seu título de gestor da economia e finanças do país, com esse galardão, o PIB aumentando mais do que o previsto faz poucos meses. É o Brasil com seu poderio econômico-financeiro, o agronegócio e a indústria em marcha.




Diário do Comércio (São Paulo) 03/12/2004

Diário do Comércio (São Paulo), 03/12/2004