Na última sexta-feira fui assistir na sala do Conselho Universitário da USP à justa homenagem que receberam o professor Alberto Ferreira de Castro e os engenheiros Antônio Ermírio de Moraes e Olavo Setúbal, como "batalhadores do desenvolvimento".
Os discursos proferidos na ocasião, de várias extensões, foram eles todos apropriados à cerimônia e bastante informativos.
Abriu a seção Rui Altenfelder Silva, que fez uma digressão sobre a parceria da universidade com a empresa. Não foram lembrados os governos aplicados ao desenvolvimento, o de Getúlio Vargas, no período discricionário de 30 e 40, e o de Juscelino. O arranco do desenvolvimento foi dado por esses dois governos, vindo o Brasil a ser colocado na categoria dos países emergentes, com tendência acentuada para o Brasil como país plenamente desenvolvido, o que deverá se dar ainda em meados deste século.
O s discursos de Antônio Ermírio de Moraes e Olavo Setúbal focalizaram a vocação do Brasil para o desenvolvimento. Com efeito, possuímos uma estrutura industrial de alta expressão e já aplicada para a conquista do diploma do desenvolvimento, que será viável graças ao apoio do comércio e do sistema financeiro nacional.
A seção realizada na Universidade de São Paulo esclareceu o que as empresas privadas têm feito para colocar o Brasil entre os grandes. É o que aspiramos. Daí merecerem aplausos, como os que receberam na seção do Conselho o professor Ferreira de Castro e os engenheiros Antônio Ermírio de Moraes e Olavo Setúbal.
Estamos no bom caminho, como demonstrou a homenagem aos batalhadores pelo desenvolvimento.
Diário do Comércio (São Paulo) 21/09/2005