O guerreiro da luz sabe perder. Ele não trata a derrota com indiferença. O guerreiro despreza a atitude da raposa de La Fontaine, que dizia sobre as uvas fora de seu alcance: “Estão verdes”. Um guereiro da luz aceita a derrota como uma derrota – e não tenta transformá-la em vitória. Amarga a dor dos ferimentos, a indiferença dos amigos, a solidão da perda.
Neste momento, o guerreiro diz para si. “Lutei por algo e não consegui. Perdi a primeira batalha”. Esta frase dá ao guerreiro a consciência de seu combate. Ele sabe que ninguém ganha sempre, mas que os corajosos ganham no final.
Extra (RJ) 3/11/2007