Aparentemente, em 2022, vai se repetir a polarização entre PT e Bolsonaro de 2018. Mas Bolsonaro já não é aquele que se vendeu e foi eleito como anticorrupção e liberal. Nada disso aconteceu. Ajudou a enterrar a Lava-Jato e se meteu em muitas confusões, junto coma família. Perdeu a aura de ser o cavaleiro que vai salvar o país da corrupção. Lula, por outro lado, vai disputar como sendo inocentado pela justiça – que ele não foi, nem será -, mas, para a vida comum, foi. Os dois entram em campo com vantagens e desvantagens. Lula é o passado, dele e do PT; Bolsonaro é o passado e o presente. Isso me faz pensar que é possível uma candidatura de centro com mais força do quem 2018, quando o ambiente político pedia sangue, radicalização. . Desta vez acho que a rejeição aos dois será grande e talvez possa aparecer alguma no centro, PSDB tomou atitude inteligente, ao marcar as previas para escolher o candidato a presidente para outubro. Vão concorrer João Doria e Eduardo Leite. Moro pode ser candidato até a vice do Doria, embora ache que ele não quer ser vice de ninguém. Não acredito que Huck vá entrar nesta briga.