Deus escolheu hoje uma velhinha para me mostrar que o mundo pode ser salvo. Ela estava sentada no calçadão da Avenida Atlântica, em Copacabana, com um violão e uma plaquinha que dizia: “Vamos canta juntos”. Começou a tocar sozinha. Logo chegou um bêbado e outra velhinha, que começaram a cantar. Uma pequena multidão cantou, e outro pequeno grupo bateu palmas. “Por que você faz isto?”, perguntei a ela. ‘Eu faço isso para não ficar sozinha”, disse a velhinha. “Minha vida é como a vida de quase todos os velhos, solitária”. Oxalá todos fizessem isso.
Extra (RJ) 21/8/2007