Certa manhã, eu caminhava com um amigo pelo deserto do Mojave. De repente, vimos algo que brilhava intensamente. Mudamos o nosso caminho para ver de perto o que emitia tal brilho. Andamos quase uma hora e vimos que o brilho vinha de uma simples garrafa de cerveja. Na volta, eu só conseguia pensar quantas vezes deixamos de seguir o nosso caminho atraídos pelo falso brilho do caminho ao lado. Ao mesmo tempo, eu pensava também que, se eu não me preocupasse e não fosse até lá, como saberia que era apenas um brilho falso, que não significava nada?
Extra (RJ) 3/7/2007