“É muito oportuno se festejar a vitoriosa etapa de serviços do caderno Sabores, da Folha de Pernambuco. E como o tema é para saborear vou lhes dizer um pouquinho das comidinhas da Academia Brasileira. Imortal é imortal também porque come, não é verdade?
Há uma curiosidade, muito do agrado dos imortais, ao redor da Academia Brasileira de Letras. Desde a relevância dos seus objetivos de defesa da cultura e da língua até aos aspectos meramente rituais do conviver acadêmico. Todos querem, por exemplo, saber do fardão ou do chá. Muitos até pedem para ir ao chá da quinta-feira, servido antes e depois das sessões ordinárias. Temos de tudo aquilo próprio a um chá, como bolinhos, suspiro, empadinhas, pastéis. Enfim, doces e salgados. Também o tradicional ‘bolo inglês’, frutas e sucos.
Desde o ano passado, como Presidente, determinei a presença do ‘diet’, do vinho do Porto (seco). Criei a ‘Merenda acadêmica’, um almocinho básico (arroz, feijão, bife, salada) duas vezes ao mês, só para convidados. O maior sucesso do chá fica por conta, desde o ano passado, da tapioca e do bolo de rolo. Só falta, agora, a gente se servir ao som do frevo...”
Folha de Pernambuco (PE) 31/3/2007
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