Essa publicação faz parte da coleção Coleção Afrânio Peixoto
Augusto de Lima (1859-1934) foi poeta aclamado em seu tempo. Sobre ele se manifestaram, favoravelmente, nomes como os de Raimundo Correia, Sílvio Romero e Araripe Júnior, entre outros. Eleito em 1903, tornou-se o segundo ocupante da Cadeira número 2 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão do fundador Urbano Duarte.
Teve uma existência quase que integralmente consagrada ao serviço público e à política, o que contribuiu para a relativa exigüidade de sua produção poética: após as Contemporâneas, de 1887, publicaria Símbolos, em1892; somente em 1909 viria a lume a obra que agora se reedita, as Poesias, que aos dois livros iniciais agregou seção, não muito extensa, de “Laudas inéditas”. Tal parcimônia, aliada ao habitual desinteresse das editoras pelo resgate de nossa memória literária, é fator que contribuiu para o injusto esquecimento a que sua obra foi relegada, e que esta edição intenta redimir. [...] [Apresentação de Antonio Carlos Secchin]